quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Born baby, born!

NASCEU!
Segunda feira, 0:33.
3,390kg.
50cm.
Furinho no queixo, covinhas e pintinha na bochecha.
Um docinho de festa bem piquininho e mordível!

_ Padecendo no paraíso..

Finalmente a expressão fez sentido. É claro que não faria sentido antes da pequena nascer, não funciona se vc ainda não foi aos céus depois de quase morrer de sofrimento.

Fui para o hospital no domingo a tarde com dor nas costas, tipo como se a pequena estivesse alargando meu quadril pra poder passar. Nada de dor na barriga, mas essa das costas foi ficando forte e espalhando um pouco por dentro, isso era a contração e eu nem sabia. Só sabia que doía pacas.

No carro, ia pensando: "Todo mundo nasce". Esse pensamento simples me deixava calma, a hora estava chegando e eu tinha que encarar.

Depois de agonizar por umas 2 horas, tomei um banho quente pra ajudar a 'relaxar', e foi ótimo porque depois dele eu estava tão exausta que conseguia cochilar entre as contrações. Elas vinham e iam, e eu só consegui travar o maxilar, fechar os olhos e respirar fundo. Consegui ser fina [e muuuito forte] e não soltar um 'ai', enquanto as grávidas ao lado urravam de desespero.

Acho que pela minha relativa calma, a enfermeira-chefe quis fazer meu parto. Me levou pra uma salinha com paredes lilás, colocou uma musiquinha calma e me botou numa cadeira que parecia um aparelho de academia meio ao contrário.
Duas forças depois, nascia Louise. Sem tapinha na bunda, deu uma resmungadinha de nada e foi pro meu colo. Surpreendentemente era linda aquela coisinha!



Não consegui pensar em mais nada. Alívio. Exaustão.
Ter um bebê é a superação maior da mulher. É um privilégio que Deus nos deu e capacitou com toda a força, coragem e amor suficiente.

Como disse um amigo, agora sou invencível.