quarta-feira, 20 de agosto de 2008

_ going nowhere

Ás vezes parece que não há lugar no mundo moderno para os bebês.

Estou numa odisséia infinita tentando resolver onde e com quem deixar minha filhotinha.
Primeiro fiquei trabalhando em casa com ela, super gostoso e tals, mas aí naquela casinha minúscula a gente começou a sentir falta do resto do mundo.

Depois ela veio trabalhar comigo, num momento em que o estúdio ainda estava tranquilo. Durou dois meses, foi ótimo e desgastante, mas ela tava sempre aqui do lado, e isso dissipava todos os males.

Aí tentamos desmamar ela um pouco e ficamos quase um mês na casa da minha sogra. Ela amou muito tudo isso, e meu coração partia toda manhã que deixava ela lá e vinha encarar o mundo cinza e sem graça dos adultos.

Agora conseguimos uma salinha pra ela ficar aqui no estúdio. Quase perfeito né?
Mas ainda assim, os gritinhos e palminhas atrapalham demais a concentração de algumas pessoas que trabalham ao lado..

E ainda tive que ouvir "olha, eu sou mãe, eu entendo, mas..."
Entende? Entende como é difícil se separar da nossa criaturinha preferida? Entende como é que se sustenta uma casa e cria uma filha com tudo o que se pode dar de melhor? Entende que alguns bebês não estão preparados para se separar das suas super mães? Entende que é incabível eu confiar numa instituição que nunce vi na vida pra cuidar do meu bem mais precioso? Entende que não posso pagar o valor de uma faculdade para que minha filha fique tranquila num super maternal de ricos perto do meu trabalho? Entende que nãããão dáááá??? Aaahh!!!
Uff. Haja coração de mãe.

Pra espantar qualquer angústia, fotos de Loulou trabalhando comigo, bons tempos que tínhamos uma salona só pra gente..






sábado, 12 de julho de 2008

_ As novas aventuras de Loulou na Terra da Bisa

Semana passada teve a aventura da primeira longa viagem com a nenêm. Eu fiquei lembrando da mãe do Kurt me falando que os amigos dela foram super legais aguentando o choro dele durante as viagens que faziam. Cara, meus amigos nem precisarão aguentar choro nenhum. Viajar com a pequena foi só diversão (e alguns momentos de exaustão, claro)

Então vamos as fotos, que o povo gosta:

Marcos e Louise na casa da tia Selma. Cerca de madeira e trilho de trem, logo atrás.


Um close lindo e megafeliz dos dois:


Depois do Danoninho..


..fazendo amizade com o cachorrinho! Cara, ela pira em cachorros, quase explode de felicidade.


Esse é o Buraco do Padre, um lugar absurdo de lindo lá em PG.


Com o Daniel, no dia de jantar fora, ela se comportou direitinho e ainda fez amizade com o casal da mesa ao lado (quando fui peceber eles já estavam batendo mór papo)


Aqui com o bisavô Augusto e a prima Jú.


Não sei porque a gente não tirou fotos com a bisavó também. E com o resto da parentaiada. Vai ver que é tanta gente que rola uma preguiça, hehe. Imagina, ela conheceu TODA a família da minha mãe, e primos, e tios-avós, é uma renca de gente mesmo.
Foram três dias ótimos e intensos, fizemos mil coisas e foi uma delícia, e todos se amaram e fomos felizes para sempre.
Aí, tinha a volta né.
Afe. Um dia inteiro no carro não é bolinho gente.
Olha minha cara de exausta, tentando controlar uma nenêm empolgadíssima:


Mas foi tudo de bom. E voltamos pra terra do caos e da garoa um tanto renovados, com vontade de voltar logo pro sul, aquela terra boa demais.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

_we back

Sim, nós voltamos.
Voltamos a ativa, voltamos ao convivio social, voltamos a pegar busão pra trabalhar.
Voltamos ao blog, contar coisas e mostrar a cara.

Primeiro queria justificar nossa ausência.
Bom.. tudo começou com um pequeno acidente de Louise. Ha um mês ela caiu da cama e cortou a língua. Tomou 5 pontos e ficamos 3 ou 4 dias internadas.
Foi muito assustador, e só quem tem filho sabe o quanto a gente sofre com nossa impotência diante de um desastre, é terrível.

Daí, passado o susto, fiquei pensando sobre como proteger a pequena dessas coisas ruins que acontecem, e decidi parar de nos expor um pouco. Porque talvez seja sem maldade ou intenção, mas gente, olho gordo pega mesmo. É triste, mas fez mal pra gente, e pra uma pequena inocente e indefesa.
Eu fiquei pensando dias e dias sobre isso, não achando justo, com medo que outras coisas ruins pudessem acontecer por conta dessa coisa que não posso controlar.
Fiquei meio paranóica, escondendo a Louise até das velhinhas amigáveis da rua, que não podem ver um nenênzinho que já vêm abrindo um sorriso.

Mas aí a gente orou por ela. A gente benzeu ela, a gente comprou alhos pra ela e tudo mais. E eu estou mais calma agora. E a Louise vai bem, obrigado.

Então, começamos a trabalhar novamente no estúdio.
Meu chefe muito legal deixou eu levá-la, e a Loulou adorou a idéia.
Tem muitos amigos novos, anda de ônibus pela cidade, conversa com pessoas novas todos os dias, se diverte pencas, chega em casa, enche a barriga de leite e dorme bem feliz.

Então é isso gente.
Essa é uma das últimas fotinhos dela, um das minhas preferidas.

terça-feira, 18 de março de 2008

_um dia de Louise

Mamãe acorda toda amassada e vem ver porque estou reclamando no berço.


Tô acordada faz tempo, não aguento mais ficar deitada... e essa fralda aqui não dá mais..


Daí vou pra minha banheira com direito a tratamento vip de spa, hidromassagem e tudo mais, só tirando onda.


Depois de molhar tudo, nadar bastante e ficar bem cheirosa, vou pra cama da mamãe ficar lindona.


Aí bate aquela fominha e eu me acaaaabo...


.. e de barriga cheia eu pego no sono..


Quando eu acordo, vou pra cadeirinha de brinquedos e fico entretida com uns bichinhos legais que tem lá.


Quando o dia tá lindo, a gente vai passear no meu carrinho. Vamos num parque que tem um museu bem grande. Ou no mercado, cheio de velhinhas simpáticas que conversam comigo.


No fim do dia o papai chega fica me curtindo. E eu conto meu dia pra ele assim ó: bloaghdrrnhéahhghhhhrrbloaghh!


E eu fico tagarelando atééé umas duas da madrugada, quando eu canso de tanto papo, haha!

Aí eu mamo de novo.
E aí o dia acaba.
Fim.

segunda-feira, 3 de março de 2008

_ode ao peitão

Adoro decotes!
Porque eu sou uma mulher de peito agora! Yeeah!
Haha!

Graças a Louise e seu estoque de alimentos nenezísticos.

Ah, não sei escrever bem uma digna ode ao peitão.
Nesse caso, uma imagem valerá por mil palavras.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

_2 months 2 fun!

As primeiras risadas da Louise foram dormindo. Eu ficava tentando imaginar o que podia fazer ela rir sonhando, já que o universo dela ainda é tão piquininho. São sentimentos sem nome.
Agora já consigo umas risadas enchendo ela de beijos e mordidas. E é tão bom aquele sorriso banguela. Aiai.

Aos dois meses a pequena já cresceu tanto.. ficou mais gordinha, mais falante e risonha, e já tá sacando que fazer manha acaba em colo.

Agora a gente vai se exibir um pouco numa session na cama ótima que fizemos no outro fm de semana:






Tabom já.
A gente tá ensaiando uns vídeos, logo mais a Louie ta fazendo discurso aqui. Aguardem. Mas não muito.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

_ antes, durante, depois

Preciso reaprender a viver.
Tudo o que eu sabia sobre a vida começou a mudar quando fiquei grávida.
Questionei velhos valores que já não valiam, sacudi a poeira dos cantos, decidi amar um ser que se formava aqui dentro, que apareceu para mudar tudo o que eu sabia sobre a vida.

Antes eu era alguém sem propósitos. Tinha dois ou tres grandes sonhos, e me movia lentamente em direção a eles.
Agora preciso aproveitar cada segundo pra construir algo.

Uma coisa complicada é essa transição de fases.
Primeiro eu era livre como um gato sem dono. Ia pra lá e pra cá conforme dava na telha, se tinha solidão corria até os amigos, se tinha tédio me jogava em alguma loucura por aí, minhas fugas eram ilimitadas.

Daí veio a gravidez. Foi uma fase absulutamente encantadora (depois da tempestade inicial, claro). O corpo ia mudando junto com a mente,a barriga crescia por fora e eu crescia por dentro. Me achava a coisa redonda mais glamourosa que existia, a gravidez é linda mesmo, toda ela.

E então, depois de loongos 9 meses, chega a hora, a expectativa explodindo, ansiedade, medo, aimeudeus, o que será agora, até que finalmente um dia nasce.
E a vida nunca mais será a mesma. Não era mesmo pra ser.
E eu estou aprendendo a enxergar a vida com novos olhos.
A velha liberdade ficou do tamanho da distância que consigo ficar da Louise. Ou até onde ela pode ir comigo.
E não tenho mais buracos pra fugir. Tudo bem, porque não quero mais fugir de nada.

A vida sem a barrigona é difícil, porque não tem mais as mordomias que ela trazia, sobrou apenas um corpo disforme e cheio de marcas, preço que se paga pra gera outra pessoinha. Imagine, outra pessoa de dentro da gente, não tem como sair imune dessa.

Mas toda vez que eu me perco nos pensamentos, que bate aquela coisa que me fazia fugir, olho pra minha pequena e tudo se aquieta aqui dentro.
Sim, vale a pena, tudo.


(detalhe do dedinho dela igual o meu)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

_Louise. 1 mês

Meu ano novo começou há um mês.
Na verdade, minha vida parte 2.

Queria vir correndo contar como são essas coisas maravilhosas de ser mãe, mas queria conhecer melhor essa pessoinha nova antes de falar da vida com ela.
Agora que passamos um mês juntas já posso contar um pouco.

Louise é uma garotinha incrível.
Tem uns olhinhos doces, um cabelinho quase loiro e umas caretas de sapeca.




Ela tem as mãos e pés grandes igual os meus. E faz umas poses muito charmosas com as mãozinhas quando dorme.



Foi uma das primeiras coisas que a médica do parto reparou, as mãos. (ela tb é uma goldfingers, rs).

Quando está desnuda são alguns dos seus momentos particularmente felizes. Ela ri muito e quase fala alguma coisa. É muito massa, a gente bate altos papos.



E a parte das fraldas, que eu achava que ia ser o terror, na verdade é uma das mais engraçadas. Primeiro porque ela faz uma caretinha muito comédia quando tá se concentrando pra sujar as fraldas.
Com o tempo acabei descobrindo que ela se solta mesmo quando eu tiro a fralda. Seus jatos de cocozinho já atingiram até um metro e meio de distância. É sempre uma aventura trocar as fraldas, porque a gente nunca sabe quando vai ser surpreendido por um desses (a não ser quando ela faz aquele biquinho)..

E o choro dela, ai que coisinha mais charmosa. Não é aquele berro estridente de gato agonizando, é uma coisinha manhosa de menina.. olha isso:


Irresistível. Ela vai conseguir o que quiser de mim fazendo manha assim.

Sobre amamentar quero falar mais tarde, mas agora quero só mostrar que coisinha doce é a piquena adormecida depois de encher a pancinha e arrotar.



É uma criaturinha esmagável, ghh!
Não tem como eu não achar ela a nenêm mais linda do mundo. Pode ser coisa de mãe, mas tenho orgulho dessa minha obra-prima, morro de amores por ela. Amor de mãe, tsc, isso dá outro post mais tarde.