Ás vezes parece que não há lugar no mundo moderno para os bebês.
Estou numa odisséia infinita tentando resolver onde e com quem deixar minha filhotinha.
Primeiro fiquei trabalhando em casa com ela, super gostoso e tals, mas aí naquela casinha minúscula a gente começou a sentir falta do resto do mundo.
Depois ela veio trabalhar comigo, num momento em que o estúdio ainda estava tranquilo. Durou dois meses, foi ótimo e desgastante, mas ela tava sempre aqui do lado, e isso dissipava todos os males.
Aí tentamos desmamar ela um pouco e ficamos quase um mês na casa da minha sogra. Ela amou muito tudo isso, e meu coração partia toda manhã que deixava ela lá e vinha encarar o mundo cinza e sem graça dos adultos.
Agora conseguimos uma salinha pra ela ficar aqui no estúdio. Quase perfeito né?
Mas ainda assim, os gritinhos e palminhas atrapalham demais a concentração de algumas pessoas que trabalham ao lado..
E ainda tive que ouvir "olha, eu sou mãe, eu entendo, mas..."
Entende? Entende como é difícil se separar da nossa criaturinha preferida? Entende como é que se sustenta uma casa e cria uma filha com tudo o que se pode dar de melhor? Entende que alguns bebês não estão preparados para se separar das suas super mães? Entende que é incabível eu confiar numa instituição que nunce vi na vida pra cuidar do meu bem mais precioso? Entende que não posso pagar o valor de uma faculdade para que minha filha fique tranquila num super maternal de ricos perto do meu trabalho? Entende que nãããão dáááá??? Aaahh!!!
Uff. Haja coração de mãe.
Pra espantar qualquer angústia, fotos de Loulou trabalhando comigo, bons tempos que tínhamos uma salona só pra gente..
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
_ going nowhere
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